como se de repente eu não precisasse de nada
se não desta brisa salgada que me enche o peito
e me faz esquecer que existem palavras
E este silêncio
que faz de mim um poeta vazio
Refúgio incondicional de tudo o que vivo
Que me leva à condição de ser
Sem saber aquilo que sou
Amo a beleza do silêncio
A ignorância do vazio