Cantava a canção de um qualquer país
E de todos os países
Mesmo com palavras nem sempre audíveis
Cantava
A canção de qualquer mundo perdido
Trazia a melodia fresca
Vinda de uma qualquer fonte angelical
Na canção presente em todas as almas
E tão sempre desconhecida
Ressoava sonolenta nas dores humanas
Cantava
Sugerindo deuses nos homens
Esquecido da maldosa ignorância
Abafando o ruído da dor
Cantava as lágrimas da alma