O remorso fundido na saudade
Vindo de uma morte que de morte viveu
O remorso de ter-te vivido em mim
Sem um adeus que só Deus me alivia
Queria eu morrer em cada lugar
E nascer em cada amanhecer
Na terra e no mar
Necessários à dor
Ainda que nas tuas cinzas semeie gardénias
Faço-te criação da saudade
Enrosco-me na escravidão do remorso
Não fosse essa poesia que me recordas...